segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Observe a festa de notas "vermelhas" do aluninho: não tem condições de prosseguir na série seguinte (oitava), não é verdade?


MAS VAI!...

Graças à estúpida progressão continuada, ora. Estúpida no Brasil, porque é usada da maneira mais porca; na Europa até funciona, mas são OUTROS quinhentos meu amigo...é uma das mais deletérias políticas educacionais que este país já teve a cretinice de copiar, e com isso conseguimos uma legião de semi-analfabetos, aptos a não entender sequer um jornaleco de baixa categoria!
Por que veio a progressão?

Para não causar mais traumas no aluno repetente, e diminuir a evasão.
E agora criamos alunos absolutamente destraumatizados, uma vez que sabem perfeitamente que vão ser aprovados, ainda que não abram o caderno o ano todo...deu certo, né, dotô??

Para melhorar os índices da Educação no país.
Quer dizer, é um truque sujo e rasteiro: os alunos estão frequentando mais a escola, e fica bonito nos relatórios que vão parar nas mãos dos canalhas do BID, do Banco Mundial: mas a QUALIDADE da Educação...

E segui u bondi da inducassão no Brazil!!! Ê disgrassa boa!...

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Não tenho nada a ver com o que outros docentes fazem em sala de aula, mas ainda me constrange entrar na classe e encontrar a lousa recheada de texto; hoje, foi na quinta série. De ponta a ponta uma "lição" sobre os merovíngios, inclusive com passagens que nem um bom aluno de colegial compreenderia de primeira...
Obviamente, a resposta dos alunos à minha pergunta "Vocês entenderam o que foi a Dinastia Merovíngia?", foi "Quem???".
Ah, sim: disseram que nada sabem porque o mestre jamais explica nada. Só dá um pontinho para quem copia a patuscada toda.
Oh, porcaria.

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Aula passada um aluno teve a mão ferida por uma pedrada de outro aluno; na falta absoluta de esparadrapo, mertiolate, "band-aid", gaze, etc., colocamos um pedaço de guardanapo com fita crepe na mão do moleque, tudo certo!!!

Éééé...sabe qual é o problema dos alunos?

TÊM O CORAÇÃO BOM DEMAIS.

O Estado merece é revolta. Merece que lhe quebrem a espinha e deixem pra apodrecer.

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

E o SARESP, hein, seu moço?!?
AHAHAHAHAHAHAAHAHAHAHAHAHA...

quinta-feira, 5 de novembro de 2009


Fico feliz com este verão infernal, por mais que deteste o próprio verão: é que sempre tenho uma desculpa plausível para levar a alunada para as árvores e sair daquelas salas de aula tenebrosas.
Ahaha!



Por que voltaremos amanhã à escola, passos rápidos, se hoje talvez tenha tudo saído errado e talvez tenhamos repensado, de novo, a profissão maluca que escolhemos?
É como perguntar porque amamos alguma coisa ou alguém: porque sim.
Certas coisas dispensam explicações, porque elas não são explicáveis, só sentidas.

segunda-feira, 26 de outubro de 2009


Não falo de Deus com meus alunos, salvo se me perguntam sobre: tampouco participo de orações coletivas ou coisa parecida, se me é possível escapar ileso.
Ora, não abro mão de meu direito de ser agnóstico, e escola não é Igreja: mas não é mesmo, e ainda bem.

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Ganhamos uma simpática cartinha do Paulo Renato, dizendo como ele vai recompensar os professores com as promoções derivadas das tais "provas" que teremos de fazer.
Simioticamente falando, parece-me-vos que, de per si, é enlevado mister sobrelevar semelhante adistrinto, sob pena de clobenar o jurantil.


Ah, vai beijar criancinha, ministro!
Que saco.

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Confesso minha relutância em passar filmes para as classes. Tenho tão pouco interesse nisso que na última vez que o fiz, foi exclusivamente para divertir os alunos, o que é vergonhoso.
Minha resistência se dá pelo fato de eles, em sua maioria, se interessarem mais pelo lixo comercial fílmico que pelo cinema de verdade. "O Sétimo Selo", "O Espelho", são arte; "Transformers" é um produto rasteiro para diversão. Que posso retirar de um estúpido blockbuster? Moralismos comuns nas cenas finais deste tipo de película?
É óbvio que também vou ao cinema ver filmes imbecis, governados pelos efeitos especiais e com maus atores; mas sinto-me cada vez mais aborrecido, com a terrível certeza de ter sido feito de idiota, e de ter contribuído com a idiotia...
Não há "arte de massas": se agrada às massas sem distinção, não deve ser arte, mas um produto. Como explicar isso para os alunos, sem querer forçá-los a aceitar os meus pontos de vista?
Assim, não passo mais filmes. Que os vejam com outro professor, mais competente que eu.



PS.: qualquer um que me fale do insuportável, piegas e choroso "Desafiando os Gigantes", ganha uma cara feia, de graça.

quinta-feira, 15 de outubro de 2009


Feliz dia do Professor.

sábado, 10 de outubro de 2009

Em quê acredito para tornar a escola menos imbecil do que é muitas vezes?
Naquilo que acredito há muito tempo, com absoluta força:

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Mais uma


Mais uma dor-de-cabeça para minha coordenadora: aulas em células.
Ao invés de ficar berrando na sala de aula, para três minutos de atenção, levo todo mundo pro gramado e passo de grupo em grupo discutindo e apresentando o assunto do dia. Pode ser que acabe funcionando mesmo; de qualquer modo, logo os jambos do jambeiro atrás da escola estarão maduros, e nós estaremos lá para aproveitar!

quarta-feira, 7 de outubro de 2009


Uia! O Patrão já mandou o material para reformar nossa escola na periferia!!!
Alvíssaras!

domingo, 27 de setembro de 2009


O vidente responde:

Qual é o futuro da escola pública caindo aos pedaços, com suas lousas podres, suas matérias compartimentalizadas, "lições", alunos estressados, professores estressados, chatice absoluta?

Não haverá futuro.
Pena que o presente arcaico possa durar MUITO ainda...

Ah, sim, e o futuro da Educação?

Esse num sei, não. Pergunta para a moçada iluminada do governo. Eles sabem.

sexta-feira, 18 de setembro de 2009


Final de atividade de reconhecimento de terreno com mapeamento com a 5ª série: todos cansados, suados, sujos, com fome, com alguns arranhões, e ouso dizer, FELIZES.
Por acaso, o último é o mais importante, como dizia A.S. Neill, para ter crianças lúcidas.

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Tenho uma certa desconfiança que se vai reforçando célere desde que entrei no magistério: a escola vai nos deixando mais sonsos e apavorados. Meus alunos das 5ª´s séries são capazes de resolver rapidamente problemas cartográficos que os de séries superiores demoram e penam bem mais para conseguir...não é difícil explicar: na 5ª série é de se esperar que a escola ainda não tenha estragado a criatividade, a energia, a vontade de descobrir das crianças, coisa que certamente terá acontecido quando ela chegar ao ensino médio. É um amontoado de regras, notas, matérias insossas, "cala-bocas", agressões, humilhações tão nefasto, que se produz um(a) assustado (a), apto a viver no sistema, mas com imensas dificuldades de ser feliz.
Maldita escola medieval, maldito sistema capitalista.Tomara que acabem logo.

segunda-feira, 31 de agosto de 2009

De volta, sem gripe e sem forças: reposição aos sábados enfraquece os mestres.

sábado, 1 de agosto de 2009

De férias prolongadas, mercê (ou ônus) do H1N1. Se a situação é séria nas escolas "top", imagine como seria o surto aqui na periferia, com a invejável infra-estrutura que temos?

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Tô de férias. Para não perder a ira, folheei um dos livros lacrimosos do Chalita (uma coisa que ele escreveu pra tal da Lu Alckmin), achei o lixo de sempre, e recuperei a ira.
Ahah.

segunda-feira, 6 de julho de 2009

À mutos chatus qui recramam da pogressaum continuada...mais eles naum perceben é qui é bom, pq naum produsimus apenas jovens semianaufabetos como disem os chatus mais tambén fara o paíz ser bem vistu lá fora! Afinau se mostramo pros grimgo que tudo mundo paça de ano, eles pença qui noça escola eh muto boa de melhour, e vem mais verba di dolar prus governo e mais moral pros idiota qui manda nesse país!
Taum recramando di que intaum esses chatu??

terça-feira, 30 de junho de 2009

Uma coisa que me decepcionou deveras quando dos estágios na Faculdade de Educação da UNICAMP foi a eleição, por parte de alguns companheiros de classe, de escolas particulares ou militares para estagiar; e a escola pública, que é onde se encontram os problemas mais sérios? Cada um sabe o que é melhor para si, é claro, mas sabe como é que é?, todo aquele papo de esquerda...foi pra onde???
Depois dessa, decidi que passaria no concurso, escolheria uma escola de periferia e faria valer meu curso.
Questão de política, nem que custe o sangue.

Meus caros amigos

sexta-feira, 26 de junho de 2009


Aula "ambientes degradados" em campo. Observe o sofrimento dos alunos e o seu imenso tédio.

Aula"ambientes degradados" na sala vibrante de entusiasmo.

quinta-feira, 25 de junho de 2009

Para preparar um professor devidamente, seria preciso dividir a formação em duas etapas: a teórica, recheada de Piaget, Vygotsky, Makarenko, e a prática, que é para quando Piaget não servir para nada na hora do vamos-ver.
De que prática se está falando?
Para começar, muito exercício físico, para o cidadão aprender a superar os próprios limites quando começar a correr de uma escola à outra, com quase nada no estômago, ou suportar os longos HTPC´s; nas semanas seguintes prepara-se o aspirante psicologicamente. Por exemplo, senta-se o futuro docente numa cadeira durante várias sessões, enquanto ele procura não se abalar com delicadezas berradas pelos treinadores:

_Seu traste!
_Você não conseguirá! Você não conseguirá nunca!
_Seu futuro é o psiquiatra! Seu idiota!
_Incompetente!
_Vão te perseguir! O governo vai te cercar!
_Você ainda vai ter seu carro riscado...ou sua cara amassada!
_Cale a sua maldita boca, reprovador de merda! Maluco! Não conseguiu ser advogado, virou professor, é, seu nada?
_Toma aqui teu giz: é tudo o que você tem pra dar aula! Animal!
_Meu filho consegue! Você é que não presta como professor!

Depois é preciso habituar-se ao stress: façamos o aspirante suportar extremos! Ficar sem dormir por dois dias, comer pouco, tomar apagador nas costas, subir escadas sem parar, corrigir centenas de provas durante a madrugada, e quando ele chorar, tapa na cara do elemento!

Pronto, os aprovados estarão aptos a suportar a guerra.


Achou que é piada, é?...

sábado, 20 de junho de 2009

Retroprojetor?
Datashow??
Internet???
Aqui tem dessas coisas não...
Nóz uza é a losa e o gis, num sabi não, seu governadô? É diço que nóz gosta!!!

sexta-feira, 19 de junho de 2009

Tenho desenvolvido um trabalho sobre pichação com minhas classes. Alguns alunos, depois de um tempo, vêm e se apresentam como integrantes de gangues...como proceder? Lições cretinas de moral não são comigo:
_ Isso é tão feio!
_ Isso é crime, menino!
Seria ridículo.
Como acho a pichação anti-arte, procuro deixar isto claro. Não vejo sentido no pichar, e espero que minhas impressões produzam algum efeito no pichador, já que gostemos ou não, professor é um tanto quanto exemplo também. Mais, não posso fazer.
Entregar aluno? Entrego a alma mas não faço isso. Se tiver de entregar alguém, será o poder público que abandona as escolas da periferia, e ainda fica enchendo o saco enviando seus malditos burocratas para nos "ensinar" alguma merda qualquer, com aquele nojento ar de "otoridade".
Nós odiamos a maioria destas palestrazinhas, podem ter certeza.

terça-feira, 16 de junho de 2009



Exercício é sempre bom: subindo a ladeira depois de visitar in loco o lixão que antes era um córrego.



segunda-feira, 15 de junho de 2009




Trabalho de campo: áreas degradadas, em uma favela perto da escola. O desafio é mensurar a validade deste tipo de abordagem didática: é preciso provar que realmente funciona como instrumento de ensino, ou ainda, se tem menor, maior ou igual valor ao tradicional texto em lousa. É claro que acreditamos que o velho esquema está ultrapassado em uns cinquenta anos, mas esperamos conseguir validar este pensamento ao menos parcialmente, com pesquisa envolvendo avaliações, entrevistas e testes específicos, os quais logo enunciarei aqui.
É pôr no papel: para combater a velharia didática, é necessário estar bem armado, porque professauro é espécie forte.

sábado, 13 de junho de 2009

Falando no mago: eu odeio livros de auto-ajuda, sejam do moço citado ou qualquer outro.
Minha ojeriza é tanta, que tenho o mau costume de olhar com olhares já desconfiados qualquer um que cite alguma porcaria de livro desta natureza...
Parece-me não haver outra coisa nas prateleiras das livrarias (além dos estúpidos livros sobre conspirações): títulos jurando que você é o maior, que fará milagres com o tal benchmarketing (seja lá que droga for isso), que Jesus é o maior psicólogo, doutor, vereador, orador que já existiu, ou sobre ratos que fazem não-sei-o-quê com seus queijos...
Se você gosta, vai fundo. Fundo mesmo.

Bem creio que todos os candidatos à profissão de docente, não apenas da área de Português, deveriam mostrar que sabem ler e que efetivamente lêem; outrossim, como pretendem ensinar algo num mundo, a escola, em que leitura e escrita representam a maior parte do processo de aprendizagem e avaliação? Se não lerem, como se atualizarão??
Basta de docentes que ordenam cópia de livros (!), passam as mesmas lições há vinte anos (!!) ou, oh!, tragédia!, lêem o tal do mago e acham que é literatura (!!!)...

quinta-feira, 11 de junho de 2009

No famoso Colégio Bandeirantes, São Paulo, os alunos são separados por desempenho.
Imagine-se estudando na classe dos "fraquinhos"...
Não se está formando gente de verdade, mas sim competidores, ao mais adorável estilo darwinista.
Mas quem é que quer formar gente de verdade? Afinal, os rebentos sairão de lá tal qual os pais, apavorados e escondidos atrás dos muros e dos carrões importados.
Elites palermas, sobre um povo apalermado.

Aqui estávamos tendo aula sobre a tremendíssima importância, para um aluno que mora num bairro pobre controlado por traficantes, de saber-se sobre os cantões da Suíça e suas diferentes hidrografias, pois é, pois é, pois é! Viu o mapa suíço lá atrás???

Agora é que me dei conta...

Que pena! Deixei de ensinar sobre os diferentes solos da China, para discutir sobre os problemas da periferia, que é onde eu e os alunos vivemos...mapeamos a área, visitamos, fotografamos, brincamos nos barrancos, estudamos o relevo, entrevistamos os moradores...mas nada disso estavana "Proposta do Estado", oh!, que desespero,que remorso! Que farei agora?!?...

Fununcia?

Conhece o esquema? Nuca na frente de nuca, olhar para frente sempre, conter vossos hormônios até a loucura, copiar a "lição" sem pestanejar, em silêncio, sagrado, religioso silêncio, obedecer sem questionamentos, sentar-se ereto nem que se esteja morrendo de tédio e stress, calando as vossas bocas, porque sois meros e enfedelhados alunos.
Funciona este velho e clássico esquema?
Craro que çim, indiota, é só prestá atenssão na alegria, nas energia BOOOA que os aluno sente na sala di aula, nos resultadu istrondoso da nossa inducassão!!! Si foi bon pra nossos tataravó, purque num seria bon pra nozes??????

sexta-feira, 29 de maio de 2009

Tenho, é óbvio, alunos "xodós"; uma delas é da 5ª série. É daquelas que qualquer pessoa que não seja um monstro deseja levar pra casa edar uma vida menos ruim. Senão, veja: ela tem histórias sinistras de abuso na infância; a mãe bebe; o irmão é vapor já faz tempo, logo deve chegar a chefe de "biqueira", e nasceu do estupro que o próprio avô cometeu contra a filha; a irmã de13 anos, aluna minha também, é analfabeta_ incapaz de inclusive copiar letras da lousa.O pai delas (porque o pai DELE é o avô...) não parece valer grande coisa, e está bem longe.
Se algum dia passou pela sua cabeça maluca o desejo de lecionar, caso vá para a periferia é de bom alvitre se preparar para histórias bem mais feias...

quarta-feira, 20 de maio de 2009

Resolver o tráfico???

Sabemos, caríssimos, que as drogas podem afundar este mundo estúpido, e logo; bem, e como elas devem ser combatidas? Não com campanhas ridículas, nem com táticas de guerra: pergunte lá na biqueira se isso funciona.
Nada funcionará enquanto o grosso da coisa passar pelas mãos (e narizes) de gente graúda, celerados postos em cargos de vulto, tão traficantes quando Marcola, mais perigosos que a AIDS, tão feios quanto a lepra! Solitária neles! DEPOIS se poderá ir atrás de quem comanda a coisa aqui embaixo...
Mas tem corajoso para isso, neste país apalhaçado?

segunda-feira, 18 de maio de 2009



Estamos tentando aposentar aos poucos a sala de aula e sua imensa chatice costumeira.
Trabalho de campo nos arredores da escola, periferia de Campinas.

Para muitos trabalhos envolvendo equipes de alunos, vale sempre o bom e antigo conselho: não diga como fazer, mas sim o quê fazer.
Eles sempre surpreendem. O nome disso é respeito a inteligência dos alunos.
Ah, sim...a foto acima é de aula,
professor???

Sim, aula de ser livre. Contrariou? Chama o Paulo Renato e conta pra ele.

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Ambiente pesado: garoto de 10 anos de nossa sexta série foi assassinado dias atrás.
Que se poderá fazer?
Bem, como nada espero do Estado além da cobrança do IR e das cacetadas da autoridade se disser verdades demais, tento proteger meu filho tanto quanto Cérbero protege as portas do inferno.

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Qual é o melhor lugar de uma escola?
A escadaria, a moçada adora.
E o pior?
Que dúvida!, claro que é a sala dos professores!
E o mais triste?
A sala de aula, quase sempre caindo aos pedaços; quando vejo aqueles ventiladores da 1ª Grande Guerra tentando ainda funcionar, e aquelas janelas podres...nem te conto o que tenho vontade de fazer_ seria anti-pedagógico, sabe?...

Resolve essa, burocrata lerdo.

Você pode enfiar Piaget, Vigotsky e Freinet no ralo, quando na sua escola alguns alunos são "aviões", e não querem passar de ano para não abandonar o "serviço", e não dar mancada com o patrão, que tem o olho vivo. Que proposta pedagógica resolve isso???

Paulo Renato na área!

Mestre Paulo Renato voltou à Educação, com a bemvinda notícia da saída de dona Até Esqueci o Nome Dela...alvíssaras? Não, né, se lembrarmos que foi mestre Paulo o arquiteto daquela superpopulação de FAFoFu´s de quinta categoria que empestearam o país...
É iço aê! O bondi da inducassão segui forte no Brasiu!!

Saudações!

Blog de professor? É lamúria, dirão. Tenha certeza, haverá lamúria e ranger de dentes, afinal, quem é que pelo menos não imagina o que é dar aula em escola pública, ainda mais na periferia? Espero não lamuriar muito; chateia o leitor.
E, meu amigo, minha amiga: se você escolheu ser professor, algo de diferente deve ter no seu espírito, porque sendo normal demais você não o faria, estou certo...é preciso gostar de guerra, guerra desarmada, é preciso coragem_ ainda que muitas vezes com o provisório abandono do siso, cedendo lugar ao risco.
Bem-vindos todos.